Arquitetura


A arquitetura do bairro entrando em contraste com a modernidade que não podemos ignorar. Estas casas, por exemplo, situadas em frente ao parque da independência, com diversos prédios modernos ao seu redor, conservam sua arquitetura natural, provavelmente da década de 50, onde o parque nem ao menos existia ainda, um contraste que nos faz lembrar o passado e ao mesmo tempo deixa o bairro muito mais charmoso.

O Palácio dos Cedros, composto por dois palácios, localizado na Rua Bom Pastor, do ladinho do Parque da Independência. Propriedade linda, e infelizmente um pouco degradada devido às pichações e ao tempo, importante casarão pertencente à família de Basílio jafet, um grande industrial do setor têxtil e outros empreendimentos, descendente de Libaneses. Já imaginou você em uma dessas janelas?
Com uma vista belíssima, à direita o parque e à esquerda o Museu do Ipiranga. Foi construído na década de 20, voltou a abrir suas portas ao público no final de 2008 para os glamorosos eventos. Vale à pena conferir!
Fotos: Renata Souza de Castro
Postagem: Renata Souza de Castro


A intensificação no processo de verticalização no bairro do Ipiranga é sinônima de progresso e desenvolvimento capitalista, pois contribui para o crescimento no comércio local e propicia aumento de serviços oferecidos pelo bairro, no entanto esse adensamento populacional deve ocorrer de maneira ordenada e planejada. O Ipiranga já atingiu 90% de sua capacidade máxima de verticalização permitida por lei. A quantidade de prédios que pode ser construída em uma determinada área é regulamentada pelo "Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo". Uma das preocupações do Plano Diretor é o aumento repentino desordenado da população, que poderá trazer diversos problemas urbanos e ambientais, tais como:
· Aumento da demanda de água do sistema de abastecimento público, podendo superar a capacidade.
· Aumento na geração de resíduos sólidos e consequentemente sobrecarga nos serviços de coleta.
· Aumento na geração de esgoto e consequentemente implicações no processo de coleta, tratamento e disposição final dos efluentes.
Na Câmara Municipal já existem estudos para uma revisão no Plano Diretor, que visa o aumento na quantidade permitida de edifícios construídos, para contribuir com um maior adensamento na cidade. Sabendo-se disso, é necessário analisar uma forma de crescimento que harmonize o meio ambiente natural com o meio ambiente construído, para que se atinja um desenvolvimento econômico no bairro, propiciando a melhoria das condições humanas dos seus habitantes.

Fotos: Rodrigo Candido da Silva
Postagem: Rodrigo Candido da Silva

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